A AFETIVIDADE E A AUTO-ESTINA NA RELAÇÃO PEDAGÓGICA
Nos dias agitados que estamos vivendo, as desestruturas familiar estão muito presentes. Em função da necessidade econômica, os filhos mais velhos e todos os adultos dividem o sustento nas famílias. Os filhos mais velhos assumem as responsabilidades pelos irmãos mais jovens. Sendo assim as crianças são estimuladas a cooperar, a compartilhar e a desenvolver a interdependência. Assumem tarefas e funções de adultos e passam a amadurecer por necessidade, os adultos esquecem que ainda são crianças e o carinho, o afeto e a sua auto-estima acabam sendo esquecidos e são vistos como adultos.
A auto-estima é um importante componente para definir a personalidade da criança. As crianças com boa auto-estima tendem a serem alegres e com pouca auto-estima tem tendência de serem deprimidos e isso afeta a escola, como o seu dia-a-dia. As crianças em idade escolar passam mais tempo longe de casa do que antes, entretanto, o lar e as pessoas que ali convivem continuam sendo a parte mais importante do seu mundo. Porém, não podemos esquecer que existem muitos pais ausentes.
Na escola estão chegando crianças cada vez mais rebeldes, sem auto-estima e sem limites. Momentos da infância a criança toma decisões e muitos pais a toda hora supervisionam. A co-regulação reflete nos aspectos sociais do autoconceito em formação da criança.
O educador precisa desenvolver e ter a auto-estima, a afetividade e autoconfiança, para transmitir ao educando. Não podemos oferecer aos outros aquilo que não temos. Nós educadores nos comunicamos com os educandos de várias formas, não é só falando, mas pela expressão facial, corporal, gestual, etc. Quando a comunicação acontece com emoção, clareza, de forma tranqüila, o aluno pode captar claramente a mensagem, interpretando e aceitando com mais facilidade.
Todos os convívios, possibilitam aprendizagens, não nos esquecendo que, eu enquanto ser participativo, emito opiniões e contribuo com a sociedade, e preciso dos outros para que eu me contribua, enquanto pessoa viva e atuante.
http://www.eca.usp.br/prof/moran/afetividade.htm